Uma ideia não nasce do nada e neste artigo quero partilhar um pouco das origens do Papo a Papo e agradecer a algumas pessoas.

História do Papo a Papo

Algures entre 2015 e 2016, quando surgiu uma primeira aproximação ao Papo a Papo, numa visita à família do lado da Oriana, minha companheira, eu já teria terminado o CTI do José Soutelinho, já tinha, no contexto do Projeto Get, acolhido a facilitação do João Correia e no contexto da João Sem medo e em paralelo a este do Recreio de Liderança, a facilitação e o engenho do Marco de Abreu.
Nessa viagem pela A1 de Lisboa para Oiã, enquanto partilhava com a Oriana algumas perguntas, surge a ideia de se fazer um jogo. E juntos criámos em papel e à mão uma dinâmica que envolvia perguntas de quebra-gelo, divertidas e profundas. Um a dois anos mais tarde, pelo Natal de 2017, a Oriana teve a ideia de me oferecer o baralho, com um toque profissional.
E falou com a Rita, sua irmã e que a par com o Ângelo seu companheiro têm o projeto/empresa Oficina de Utopias em Cabo Verde.
Juntas criam a primeira versão do Papo a Papo, com uma edição especial de um baralho.
Mais tarde, em abril de 2018, num almoço que partilhei com a Joana Ribeiro, revelo pela primeira vez este baralho fora do contexto familiar. E logo foi que a Joana levou o baralho emprestado e o utilizou em diversos contextos, dando vários contributos como feedback para a melhoria do baralho. E o Matheus, seu companheiro também deu o seu feedback.
Também a Cândida Rato experienciou o baralho e nos deu o seu feedback.
E 2 anos depois, estamos aqui, com 100 baralhos para oferecer, uns como agradecimento e outros à troca de pagamento.

Agradecimentos

Ao José Soutelinho, pelas suas perguntas que buscam a conexão profunda e vivenciadas no contexto quer do seu Curso de Transição Interior quer dos círculos de diálogo a ele associados.
Perguntas como “Qual foi a coisa mais louca que fizeste?”, “Qual foi a coisa mais divertida que fizeste no último mês?” “ Partilha um momento em que te tenhas sentido triste” ou algo parecido, são algumas das que constam neste baralho.
Conheçam algum do trabalho do José no seu Despertutor.

Ao João Correia, pela leveza e fluidez da sua facilitação, com diversas perguntas e dinâmicas.
Uma delas que consta no baralho é algo como “ Conta-nos, através de gestos e sons, como chegaste aqui hoje”.
Além de variados outros projetos, o João está a desenvolver atividade profissional na área do vídeo e fotografia, fazendo Gravação, Edição e Pós-Produção. Disse ele que “Gravações de eventos ou projectos que precisem de imagem para comunicar, contactem-me. Se forem na área de desenvolvimento sustentável, práticas comunitárias, inovação social ou projectos ligados à Natureza e meio-ambiente ainda melhor” Podem contactá-lo por e-mail clicando aqui.

Ao Marco de Abreu, com quem tanto aprendi, pelos inúmeros diálogos por ele facilitados, quer explícita (no formato do diálogo de Bohm e outros) quer implicitamente (lembro-me ainda de diálogos em torno de um filme ou da história do João Sem Medo), e pelas diversas conversas e eventos partilhados, que me nutriram e alimentaram a minha “iniciativa empreendedora” e contribuíram para melhorar a minha capacidade de escuta.
“ O grupo ouve sem julgar” é hoje um dos principios do Papo a Papo, e é um dos princípios do diálogo de Bohm : suspender o julgamento.
Encontram o site do Marco clicando aqui.

À Joana Ribeiro por ter sido a primeira pessoa, amiga, com quem experimentei jogar o baralho no formato de dois jogadores e por ter querido levar o baralho com ela e o ter colocado ao serviço, com o que fiquei contente e orgulhoso e estimulou a avançar com o projeto.
Foi também a primeira pessoa, fora do contexto familiar, a oferecer o seu contributo como feedback.
Um dos projetos da Joana é o Código d’Alma.

Agradeço também à Cândida Rato (FéMinino Consciente) e ao Matheus Oliveira pelo seu feedback.

Oficializo agora publicamente o meu agradecimento à Rita e Ângelo e à sua Oficina de Utopias, pelo design inicial e por ter acudido aos variados pedidos de alteração, muitas vezes em tempo record e também simplesmente por partilhar esta viagem comigo, tornando-a mais rica e estimulante.

Por fim, ocorre-me agradecer à Oriana a sua co-criação inicial, o seu lado prático que levou à transformação de um molho de papéis num baralho de cartas e o seu apoio direto e indireto nestes ûltimos tempos.

A tod@s o meu mais profundo Obrigado,
Diogo

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